segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A vida como um vetor

A vida é como um vetor,
Começa com a imaturidade e termina com a senilidade,
Pro meio não ficar vazio,
Preencho seus momentos com mediocridade.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O velho(a) Bóris

Muitos acham que velhice é sinal de sabedoria. Eu prefiro a hipótese de que uma juventude sábia gera uma velhice sábia, já uma juventude estúpida...

Um dia desses, após tomar umas 48 latas de cerveja, com um olho aberto e o outro entreaberto, me vi assistindo um jornal da TV Bandeirantes cujo âncora é ninguém menos que Boris Casoy. Como mudar de canal daria muito trabalho e eu já estava quase roncando mesmo, deixei rolar o jornal.

Bóris, pra quem não conhece é uma verdadeiro craque, ou usuário, talvez...

Entre uma grande pescada e outra, ouvi o Joelmir Beting, fazer um comentário no meio do jornal. Referia-se ao caso Cesare Batista e acabou chegando à ditadura brasileira dizendo que não se trata de uma luta onde os "guerrilheros" foram o lado do bem e os militares o mal, mas que ambas as partes erraram etc,etc,etc...

Eis que surge Boris "comentando" o comentário: "- o que esses guerrilheiros queriam era trocar a ditadura da direita pela perversa ditadura comunista! "

Só faltou emendar com o velho bordão...Isso é uma vergonha!


Bóris já foi protagonista de vários eventos exóticos. Em 68 foi acusado pela revista "O Cruzeiro" de participar de um grupo chamado "Comando de Caça aos Comunistas". Todos devem lembrar ainda da célebre pergunta feita a Fernando Henrique na disputa da prefeitura com Jânio Quadros em 85, ou do "incidente" do microfone aberto em que ele comenta os votos de feliz 2010 dos garis no final do ano passado. Esse, faço até questão de postar:




Bom, só estou escrevendo sobre tudo isso, porque, finalmente, consegui descobrir o motivo de tanto ódio no coração desse senhor...


Foi sua demissão do programa "a praça é nossa", onde nos brindou com atuações antológicas no papel da "véia surda"!



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Hipo-Pet: bichinhos de estimação

Nos últimos tempos, o mercado de pet shop tomou proporções realmente surpreendentes. Além dos cães, presentes em todos os espaços públicos enfeitados com roupas de grife e lacinhos na cabeça, muitas outras espécies são comercializadas. Répteis, anfíbios e crustáceos, dentre outros, já têm lugar privilegiado no interior dos lares.

Nos anos 80, Eduardo Dusek cantava o Rock da cachorra, cujo refrão dizia: "Troque seu cachorro por uma criança pobre." Hoje em dia, certamente seria linchado em praça pública.

Talvez seja "lugar comum" afirmar que os animais são a cara do dono.

Bad Boys andam pelas ruas com seus pitbulls. Alguns criam serpentes ou escorpiões. As madames preferem cães pequenos com latidos estridentes. O Tim Maia, dizem, criava uma morsa e, dizem também, que o sonho de toda onça é transitar pela rua Augusta com uma estola de pele de puta, mas isso não vem ao caso nesse momento.

Tamanho é o frenesi causado pela febre pet, que eu também resolvi pegar essa onda, ou melhor, como hipoativo,deixei, simplesmente que a onda me pegasse.

Resolvi então encontrar o animal perfeito para mim.

Depois de uma intensa busca, finalmente encontrei-o.

A craca:

Quem não acredita na teoria da evolução (acho que é o só o Bush e mais uma meia dúzia de protestantes) é porque nunca observou com atenção a craca. A craca é praticamente perfeita, não precisa sair de casa pra nada. Fixa-se numa pedra com a boca aberta e espera, sim, simplesmente espera o alimento chegar. E o melhor, ela se alimenta de plâncton, não precisa nem mastigar!!!!!

E se pensam que isso é tudo, ainda tem mais. As cracas são hermafroditas. Não precisam flertar, fingir que gostam de filmes românticos, adivinhar se a esposa alterou em 0,5% o coeficiente de "loirisse" da tinta de cabelo...perfeito, não sai de casa nem pra fazer sexo, e ainda assim consegue faze-lo sem utilizar as mãos.

Mais hipoativo que isso, acho que não dá. Estou correndo (isso é força de expressão) até um pet shop para comprar um aquário e um mini sofá de pedra com laço dourado prá começar a criar minha colônia!


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rod Stewat - Experimentando do próprio veneno.

O caso do plágio de Jorge Ben terminou de forma justa. Comprovado o delito, Rod Stewart foi condenado e teve que doar algum montante em dinheiro para uma instituição de caridade. Mas...o universo conspira. Mal sabia Rod que ainda iria provar do seu próprio veneno. Foi atacado logo no ponto fraco: no visual!
Sim, sua bela cabeleira tão marcante no clipe "Do you think I'm a sexy" pasmem, foi plageada.
O original design de sua bela cabeleira foi copiado por um fábrica chinesa de espanadores eletrostáticos e pode, até hoje, ser encontrada nas prateleiras empoeiradas de lojinhas de 1,99 espalhadas por todo o planeta.
Vejam com seus próprios olhos:





Uma combinação perfeita: o formato da cabeleira e as listras do modelito! Mas...quem seria a bela moça da foto???? A espiã chinesa disfarçada de loura burra!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Hipo-esclarecimento

O Blog do Hipoativo está na iminência de inaugurar sua primeira seção: "Personalidades Hipoativas".
No entanto, antes de faze-lo, há que se esclarecer algumas dúvidas ainda existentes acerca dos hipoativos.
Recentemente, a MTV trouxe à tona uma série de plágios musicais envolvendo personalidades do show business.
Um deles em especial, classificado pela emissora como o segundo maior plágio do ranking, chamou a atenção por envolver ninguém menos que Rod Stewart e o brasileiro Jorge Ben Jor. Segundo o próprio Jorge Ben, o plágio foi oficilamente configurado e Rod Stewart condenado.
Abaixo encontra-se o vídeo com uma pequena edição das duas canções envolvidas na contenda onde a picaretagem fica, de fato, explícita:

Mas, o que de fato se põe em questão é:

Seria o autor do plágio um hipoativo???

Não, absolutamente! Um hipoativo de verdade jamais se prestaria a isso. Plagear dá trabalho. Tem que fazer nova letra, alterar arranjo, mudar a instrumentação...cansei!

Eis aqui, uma obra cuja originalidade, além de ter abalado a estrutra do universo musical, mudando radicalmente a forma de se pensar os sons, tem também a inefável marca da hipoatividade:

É muito importante esclarecer que, embora esta seja uma emblemática obra hipoativa, não foi composta por um autor hipoativo. Afinal, hipoatividade e happening são coisas absolutamente incompatíveis!

Ah, e quanto ao Rod Stewart, definitivamente, ele não é um hipoativo. É só uma bicha safada!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Eis o nosso símbolo:



Antes que perguntem, porque um hipopótamo????...eu explico:
1. Preste atenção na imagem...olhos fitos no infinito, a boca cheia de terra...nehnuma perspectiva de mudança de posição...movimentar-se pra que se a Terra já está girando!!!

2. O hipopótamo "manda bem" tanto em terra (como podemos observar) quanto na água. Observe um hipopótamo em um rio. Ele não nada, bóia, e melhor, naturalmente, bóia somente com os olhos e nariz pra fora d'água...se as funções vitais estão preservadas, basta!
Que a correnteza o leve pra onde quiser, o que ele se propôs a fazer, pode ser feito aqui ou em qualquer outro ponto rio abaixo.

3. Por fim, é quase óbvio, mas vale salientar: se o hipopótamo fosse um bicho ativo, chamar-se-ia hiperpótamo e não hipopótamo!

Tamanha é minha admiração por esses graciosos animais que lanço nesse momento a campanha:
"Salvem os hipopótamos", sim, eu disse salvem, pois eu vou voltar pro meu sofá!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Hipoatividade - a genesis...

Tem sido comum nos últimos tempos rotular-se as gerações. Já tivemos a geração "paz e amor", a geração "coca-cola" e, mais recentemente, uma geração que batizei como geração "ritalina".
Um termo que tem feito parte dos pesadelos dos professores e dos tios é: Hiperatividade.
A hiperatividade é mais que uma patologia, é uma espécie de "carta branca" para justificar seja lá qual for o descalabro que aconteça.
"-Mamãe, o Joãozinho fez xixi na orelha da vovó outra vez...(a mãe responde) Deixa ele Mariazinha, você sabe, seu irmãozinho é hiperativo. (Mariazinha)Mas mãe, a vovó tá se afogando!!!! (a mãe) Invés de você ficar fazendo fofoca sobre seu irmão, vá lá e desafogue a velha...você sabe que ele é hiperativo, além do mais, ela não tem nada que dormir com a orelha descoberta, ela sabe que o Joãozinho é hiperativo..."
Um dia desses, enquanto meus sobrinhos hiperativos destruíam minha sala de estar, sentado ao sofá, me pus a pensar em que rótulo eu próprio me enquadraria.
Alguns minutos depois (uns 240, mais ou menos), além da minha sala já ter se tornado um típico cenário pós-guerra, me vi impassível, exatamente na mesma posição inicial ao sofá, a pensar, até que (passados mais 120min.)... eureka!
Só poderia ser isso. Estava cunhado o termo. Depois de muito labor, chegara a uma conclusão:
Eu sou um HIPOATIVO!!!!
Sim, o hipoativo é isso, deixe ele quieto que ele se vira, ou melhor, ele não se vira, ele simplesmente fica! Simples assim, quase como uma samabaia num dia sem vento...
Ser hipoativo, é muito mais que um rótulo, é um modo de vida, é encontrar beleza nas coisas que estão logo a sua frente, até porque, para enxergar ao lado é preciso movimentar os olhos, e isso cansa pra burro.
Ah, voltando à cena da genesis...meus sobrinhos...
Sim, enquanto eu cunhava o novo termo, eles se dedicavam a devastar os outros cômodos da casa...