quinta-feira, 26 de julho de 2012

O novo atacante do Corinthians Paolo Guerrero ao lado de seu avô - o mestiço. Reza a lenda que a cada duas gerações eles trocam a franja de lado!


terça-feira, 24 de julho de 2012

O retorno de Marcinha - um causo de vadiage!

Ela só queria transar à vontade!


Marcinha era uma ninfeta irriquieta.
Desde que largou da boneca não passou um dia sem vadiá...
Loiro, careca, barrigudo, chifrudo...ninguém escapava...
Até invertido, dizem que ela consegui desinverter.

Mas Marcinha era responsável.
Embora desinibida, tinha medo de pegá barriga.
Entre uma farra e outra, buscou guarida na medicina.
Após aconselhamento,
Foi correndo até SUS pra marcar o procedimento.

-Volte daqui seis mêis (disse-lhe o atendente) pra fazer avaliação;
Mas Marcinha tinha pressa, sonhava dia e noite com a liberdade;
Marcinha queria transar a vontade!!

Marcinha indignada replica:
-Seis mêis? Posso esperá não!
Antes que o atendente fizesse menção,
Marcinha já estava atrás do balcão.
Tamanha surra de xibiu o atendente levou que nem conseguiu ler a guia que assinou;

Duas horas depois lá estava Marcinha, sorrindo, na sala de cirurgia.
Seu empenho, aparentemente, em nada resultou;
Já deitada na maca, fora avisada que não havia Doutô;
Marcinha, mulher brasileira, nunca desistiria,
Transaria com toda a unidade, até encontrar um Doutô que lhe trouxesse a liberdade;
Marcinha queria transar à vontade!

De consultório em consultório,
Com o argumento mais veemente,
Encontrou, todo de branco, um médico residente.
O Doutô, apesar da pouca idade, tinha pra mais de doze ano de falcudade,
Hôme trabalhadô, estudava de dia, e de noite tocava violão em uma churrascaria.

Não resistindo à força argumentativa empenhada pela vadia,
Atendeu a seu apelo e concordou, sem mais demora, em fazer a cirurgia.
- Vou ligar suas trompa, disse com serenidade;
Enquanto Marcinha...
Marcinha sonhava com a liberdade,
Ela só queria transar à vontade!!

Ainda encontrava-se trêmula a musculatura do Doutô,
Era por causa do “convencimento” que Marcinha lhe praticô.
Ainda assim não quis perder tempo.
Começou o procedimento!

O meio-médico meio-músico, ainda anestesiado e excitado com o instrumentário,
Costurou o fim da trompa de falópio, no começo da trompa de eustáquio.
Fechou o bucho da moça, mas antes do último ponto,
Perdeu a moça de vista. Marcinha trocou de quarto,
Da maca de cirurgia, direto pro leito pecaminoso de um hotel de periferia.

Foi uma noite ruidosa.
Toda mulher da cidade se deitou em cama fria,
Marcinha se lambuzara, fizera tanta sujeira,
Que a pobre da Geni fez parecer uma uma freira,

A noite então se calou,
Tamanho fora o fordúncio que as beatas da cidade interditaram o imóvel
Trancaram portas e janelas gritando palavras de ordem:
- Que morra de sede e fome, que é pra aprender de uma vez a não pegar nossos home!

Marcinha em sono profundo não percebeu o movimento,
Durante trinta e seis semanas nada se ouviu no local,
Nem sequer um suspiro, um silêncio sepulcral.

Quase trezentos dias depois, num dia frio de domingo,
Surge de lá um gemido,
Um passante destemido resolve abrir o recinto,
Curioso, adentra ao antro pecaminoso,
Encontra Marcinha nua, ainda em sono profundo,
No rosto ainda o sorriso, misto de orgasmo e encanto,

Foi o médico descuidado, no entanto,
Responsável pelo que na cena causou mais espanto,
Ligou Falópio à Eustáquio o Doutô!

Aos pés de Marcinha agora,
No chão daquele reduto,
Chora um filho da puta, com ouvido absoluto!









segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A vida como um vetor

A vida é como um vetor,
Começa com a imaturidade e termina com a senilidade,
Pro meio não ficar vazio,
Preencho seus momentos com mediocridade.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O velho(a) Bóris

Muitos acham que velhice é sinal de sabedoria. Eu prefiro a hipótese de que uma juventude sábia gera uma velhice sábia, já uma juventude estúpida...

Um dia desses, após tomar umas 48 latas de cerveja, com um olho aberto e o outro entreaberto, me vi assistindo um jornal da TV Bandeirantes cujo âncora é ninguém menos que Boris Casoy. Como mudar de canal daria muito trabalho e eu já estava quase roncando mesmo, deixei rolar o jornal.

Bóris, pra quem não conhece é uma verdadeiro craque, ou usuário, talvez...

Entre uma grande pescada e outra, ouvi o Joelmir Beting, fazer um comentário no meio do jornal. Referia-se ao caso Cesare Batista e acabou chegando à ditadura brasileira dizendo que não se trata de uma luta onde os "guerrilheros" foram o lado do bem e os militares o mal, mas que ambas as partes erraram etc,etc,etc...

Eis que surge Boris "comentando" o comentário: "- o que esses guerrilheiros queriam era trocar a ditadura da direita pela perversa ditadura comunista! "

Só faltou emendar com o velho bordão...Isso é uma vergonha!


Bóris já foi protagonista de vários eventos exóticos. Em 68 foi acusado pela revista "O Cruzeiro" de participar de um grupo chamado "Comando de Caça aos Comunistas". Todos devem lembrar ainda da célebre pergunta feita a Fernando Henrique na disputa da prefeitura com Jânio Quadros em 85, ou do "incidente" do microfone aberto em que ele comenta os votos de feliz 2010 dos garis no final do ano passado. Esse, faço até questão de postar:




Bom, só estou escrevendo sobre tudo isso, porque, finalmente, consegui descobrir o motivo de tanto ódio no coração desse senhor...


Foi sua demissão do programa "a praça é nossa", onde nos brindou com atuações antológicas no papel da "véia surda"!



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Hipo-Pet: bichinhos de estimação

Nos últimos tempos, o mercado de pet shop tomou proporções realmente surpreendentes. Além dos cães, presentes em todos os espaços públicos enfeitados com roupas de grife e lacinhos na cabeça, muitas outras espécies são comercializadas. Répteis, anfíbios e crustáceos, dentre outros, já têm lugar privilegiado no interior dos lares.

Nos anos 80, Eduardo Dusek cantava o Rock da cachorra, cujo refrão dizia: "Troque seu cachorro por uma criança pobre." Hoje em dia, certamente seria linchado em praça pública.

Talvez seja "lugar comum" afirmar que os animais são a cara do dono.

Bad Boys andam pelas ruas com seus pitbulls. Alguns criam serpentes ou escorpiões. As madames preferem cães pequenos com latidos estridentes. O Tim Maia, dizem, criava uma morsa e, dizem também, que o sonho de toda onça é transitar pela rua Augusta com uma estola de pele de puta, mas isso não vem ao caso nesse momento.

Tamanho é o frenesi causado pela febre pet, que eu também resolvi pegar essa onda, ou melhor, como hipoativo,deixei, simplesmente que a onda me pegasse.

Resolvi então encontrar o animal perfeito para mim.

Depois de uma intensa busca, finalmente encontrei-o.

A craca:

Quem não acredita na teoria da evolução (acho que é o só o Bush e mais uma meia dúzia de protestantes) é porque nunca observou com atenção a craca. A craca é praticamente perfeita, não precisa sair de casa pra nada. Fixa-se numa pedra com a boca aberta e espera, sim, simplesmente espera o alimento chegar. E o melhor, ela se alimenta de plâncton, não precisa nem mastigar!!!!!

E se pensam que isso é tudo, ainda tem mais. As cracas são hermafroditas. Não precisam flertar, fingir que gostam de filmes românticos, adivinhar se a esposa alterou em 0,5% o coeficiente de "loirisse" da tinta de cabelo...perfeito, não sai de casa nem pra fazer sexo, e ainda assim consegue faze-lo sem utilizar as mãos.

Mais hipoativo que isso, acho que não dá. Estou correndo (isso é força de expressão) até um pet shop para comprar um aquário e um mini sofá de pedra com laço dourado prá começar a criar minha colônia!


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rod Stewat - Experimentando do próprio veneno.

O caso do plágio de Jorge Ben terminou de forma justa. Comprovado o delito, Rod Stewart foi condenado e teve que doar algum montante em dinheiro para uma instituição de caridade. Mas...o universo conspira. Mal sabia Rod que ainda iria provar do seu próprio veneno. Foi atacado logo no ponto fraco: no visual!
Sim, sua bela cabeleira tão marcante no clipe "Do you think I'm a sexy" pasmem, foi plageada.
O original design de sua bela cabeleira foi copiado por um fábrica chinesa de espanadores eletrostáticos e pode, até hoje, ser encontrada nas prateleiras empoeiradas de lojinhas de 1,99 espalhadas por todo o planeta.
Vejam com seus próprios olhos:





Uma combinação perfeita: o formato da cabeleira e as listras do modelito! Mas...quem seria a bela moça da foto???? A espiã chinesa disfarçada de loura burra!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Hipo-esclarecimento

O Blog do Hipoativo está na iminência de inaugurar sua primeira seção: "Personalidades Hipoativas".
No entanto, antes de faze-lo, há que se esclarecer algumas dúvidas ainda existentes acerca dos hipoativos.
Recentemente, a MTV trouxe à tona uma série de plágios musicais envolvendo personalidades do show business.
Um deles em especial, classificado pela emissora como o segundo maior plágio do ranking, chamou a atenção por envolver ninguém menos que Rod Stewart e o brasileiro Jorge Ben Jor. Segundo o próprio Jorge Ben, o plágio foi oficilamente configurado e Rod Stewart condenado.
Abaixo encontra-se o vídeo com uma pequena edição das duas canções envolvidas na contenda onde a picaretagem fica, de fato, explícita:

Mas, o que de fato se põe em questão é:

Seria o autor do plágio um hipoativo???

Não, absolutamente! Um hipoativo de verdade jamais se prestaria a isso. Plagear dá trabalho. Tem que fazer nova letra, alterar arranjo, mudar a instrumentação...cansei!

Eis aqui, uma obra cuja originalidade, além de ter abalado a estrutra do universo musical, mudando radicalmente a forma de se pensar os sons, tem também a inefável marca da hipoatividade:

É muito importante esclarecer que, embora esta seja uma emblemática obra hipoativa, não foi composta por um autor hipoativo. Afinal, hipoatividade e happening são coisas absolutamente incompatíveis!

Ah, e quanto ao Rod Stewart, definitivamente, ele não é um hipoativo. É só uma bicha safada!